Ucranianos distribuem Bíblias em meio à guerra: ‘Não há ateus nas trincheiras’

  • 02/06/2025
Ucranianos distribuem Bíblias em meio à guerra: ‘Não há ateus nas trincheiras’
Ucranianos distribuem Bíblias em meio à guerra: ‘Não há ateus nas trincheiras’ (Foto: Reprodução)

Recentemente, durante uma conferência no Fórum de Liderança Europeia — encontro anual cristão — ucranianos testemunharam o poder de transformação do Evangelho em meio à guerra.

Na sessão “O que está acontecendo na Ucrânia: vozes de pessoas no terreno”, um pastor de Kiev, que coordena projetos dentro e fora do país, abriu espaço para alguns testemunhos.

Na ocasião, quatro mulheres contaram uma lista de casos de cristãos que perderam a vida após serem atingidos por drones russos.

No entanto, apesar das circunstâncias desafiadoras, ainda há motivos de esperança: “Em meio a muitas coisas ruins, Deus também faz muitas obras”.

Como exemplo, as cristãs citaram o serviço de capelania militar, que era praticamente inexistente antes da guerra. 

Agora, muitos cristãos servem nas forças armadas, levando esperança por meio de orações e estudo da Bíblia.

Alguns missionários na linha de frente distribuíram milhares de Bíblias à prova d'água e lideraram orações em grupo. 

“Não encontramos nenhum ateu nas trincheiras”, disse um pastor que serve na frente de batalha. 

‘Servir a Deus e as pessoas’

Desde o início da guerra, as igrejas evangélicas na Ucrânia estão lotadas. Uma congregação chegou a alimentar 17.000 pessoas nos três anos de guerra. 

Assim como esta comunidade, centenas de outras igrejas prestam apoio psicológico e espiritual, promovem momentos de oração, oferecem abrigo de longo prazo, realocam pessoas em situação de necessidade para projetos em outras regiões e coordenam a recepção de milhões de euros em ajuda humanitária vinda de doadores de toda a Europa e de outros lugares do mundo.

Segundo o Evangelico Digital, a conferência terminou encorajando os participantes a se alegrarem com tudo o que Deus está fazendo por meio de seu povo na Ucrânia, mesmo em meio à dor, frustração e angústia.

“Uma menina me perguntou por que eu vim morar aqui. A resposta é simples: ‘O desejo de servir a Deus e às pessoas’”, afirmou uma missionária tcheca grávida que, junto com seu marido e um filho pequeno, se mudou para Kiev há um ano. 

Desafios da guerra

Apesar do poder de Deus ser manifestado em meio ao caos, na conferência, as cristãs enfatizaram o trauma vivido pelas crianças e como elas também sentem o desgaste emocional e psicológico por meio das experiências de seus familiares.

No leste da Ucrânia, algumas crianças passam a ser alvo direto à medida que são transferidas para o controle russo, onde passam por um processo de ‘russificação’, no qual devem aprender símbolos e canções que glorificam a cultura do agressor. 

Segundo as ucranianas, se a guerra continuar, algumas crianças serão enviadas de volta à Ucrânia para lutar contra seu país de origem.

Na ocasião, as mulheres também destacaram que, após tantos meses de perdas e destruição, não é apenas o resto do mundo que vem perdendo o interesse em um conflito que se arrastou com o tempo — são os próprios cidadãos que agora precisam seguir com suas vidas e encontrar formas de colocar a guerra em segundo plano.

“O assustador é atingir um estado de dessensibilização emocional que bloqueia sua capacidade de reagir humanamente ao que está acontecendo ao seu redor”, explicaram elas.

Assim que um homem é chamado para servir na linha de frente — seja ele um estudante ou um funcionário de escritório — sua vida muda drasticamente de um dia para o outro: “Pessoas normais passam por uma mudança de identidade”.

Já se passaram mais de 3 anos desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Durante esse período, 300.000 pessoas na Ucrânia sofreram algum tipo de deficiência devido à guerra. Cerca de 1,6 milhão de crianças se lembrarão da violência e do estresse de um conflito para o qual não estão emocionalmente preparadas.

Em 2021, 6,7 milhões dos 44 milhões de habitantes do país fugiram como refugiados — muitos para a Europa Ocidental. Outros 5 milhões estão deslocados internamente, buscando refúgio em áreas mais a oeste, longe das linhas de frente.

FONTE: http://guiame.com.br/gospel/missoes-acao-social/ucranianos-distribuem-biblias-em-meio-guerra-nao-ha-ateus-nas-trincheiras.html


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